Na abertura da II Semana de Ouvidoria, Integridade e Transparência da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o presidente da FHB, Osnei Okumoto, destacou o aumento de 73% nos elogios recebidos na Ouvidoria da fundação em 2021, em comparação com 2020, e o índice de resolutividade de 76% do setor, superando a meta de 70% pactuada na Reunião de Análise Crítica e Estratégica 2021 do Hemocentro.
“Esse é um trabalho que todos os colegas da fundação desenvolvem e demonstram uma resposta muito rápida, imediata na resolução dos problemas quando eles são detectados a partir das reclamações e sugestões que vêm dos nossos usuários”, frisou. Okumoto comentou ainda que, quando se fala de ouvidoria, a grande impressão é de que os cidadãos usam o serviço apenas para reclamação. “Mas a gente conseguiu, no governo Ibaneis Rocha, no trabalho do governador e dos secretários que estão envolvidos em parceria com a Secretaria de Saúde, conseguiu melhorar muito a questão [de registro] dos elogios”, pontuou.
Para a ouvidora do Hemocentro, Fernanda Nogueira, o evento é também uma oportunidade de intensificar a relação com servidores e cidadãos, além de fortalecer um espaço de escuta essencial. “Para esta edição, desenvolvemos ações para aprimorar o conhecimento sobre integridade e ampliar a compreensão sobre participação social e transparência”, ressaltou.
Também participaram da abertura da II Semana de Ouvidoria, Integridade e Transparência da FHB a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani; a subcontroladora de Transparência e Controle Social da Controladoria-Geral do DF, Rejane Vaz de Abreu; psicólogo social e fundador da @Eticalizando, Antonio Carlos Hencsey; e a chefe da Assessoria de Integridade e Gestão de Risco, Franciele Coury.
No primeiro dia de evento, foram ministradas palestras sobre integridade no dia a dia, com o psicólogo social Antonio Carlos Hencsey, e sobre a Comissão de Ética da FHB, com a servidora e integrante da comissão, Marcela Coelho. A Semana continua nesta quarta (23), às 9h, no auditório da Fepecs, com a palestra “Assédio na Administração Pública”, apresentada pela chefe da Assessoria de Apoio aos Julgamentos da CGDF, Michelle Heringer.
Na quinta (24), haverá a palestra “Ouvidoria e servidor público: como posso fazer parte?”, com a ouvidora-geral do DF, Cecília Fonseca, e o encerramento do evento com o presidente da FHB. As inscrições para as palestras podem ser realizadas neste link.
Também durante a abertura da II Semana de Ouvidoria, Integridade e Transparência do Hemocentro, foi lançada a parceria entre a fundação e a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) para coleta de absorventes íntimos para a campanha “Dignidade Feminina – Da transformação de meninas a mulheres: mais cidadania e menos tabu”, idealizada pela pasta.
Até 14 de abril, servidores, doadores e pacientes poderão contribuir com a arrecadação de absorventes em dois pontos de coleta localizados nos blocos A e B do Hemocentro. “A gente não sabia que tantas meninas não tinham essa dignidade para levar uma vida normal, frequentar a escola, praticar esportes. Então esse trabalho desenvolveu um reconhecimento importante”, explica o presidente da FHB, Osnei Okumoto.
Lançada em 2021, a campanha busca promover o debate sobre a pobreza menstrual, caracterizada pela falta de recursos para cuidados íntimos, além de estimular a doação de absorventes, para serem disponibilizados a adolescentes e mulheres da rede pública de ensino do DF. Segundo a Sejus-DF, a ação já arrecadou mais de 200 mil protetores íntimos, alcançando 50 escolas e mais de mil alunas.
“Esse projeto leva absorventes para a escola. Hoje, uma em cada quatro meninas faltam aulas durante o período menstrual. A gente vai para as escolas, conversa com os pais, com as mães, com as adolescentes, através de uma escuta qualificada e de uma fala especializada”, aponta a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani.
Além da arrecadação de absorventes, a Sejus-DF desenvolveu, como parte da campanha, uma cartilha educativa sobre o tema, elaborada pela Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes, com apoio da Secretaria de Saúde (SES), disponível na rede de ensino, conselhos tutelares, espaços de saúde e nos seus sites institucionais.
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